Relato de Viagem do Igor

 

Como já me pediram algumas vezes roteiros detalhados do nosso dia a dia nos parques de Orlando, convidei o Igor que esteve pela primeira vez na Disney em 2017 para contar nos mínimos detalhes da experiência de viagem dele.

 

Relato de viagem – Orlando 2017 (06/11 a 22/11)

 

Dia 01 (06/11) Férias começando :)

Embarquei em Cuiabá com destino a Campinas. Era madrugada, o voo foi realizado em uma aeronave pequena. A viagem foi bastante agradável, nenhuma anormalidade ocorreu. O banco do meu lado estava vazio, então pude relaxar um pouco mais.

Após chegar em Campinas, ainda na área de embarques e desembarques domésticos, tomei um cappuccino do Starbucks e me dirigi para a área de embarque internacional. Fui o primeiro passageiro a chegar lá. Passei tranquilamente pela Polícia Federal, atravessei o Duty Free que ainda estava fechado e fiquei sentado uma eternidade no portão de embarque da Azul, enquanto assistia Game of Thrones pelo celular. Os demais passageiros foram chegando e tomando seus assentos, enquanto não chegava a hora de embarcar.

Passadas cerca de 4 horas de espera, foi iniciado o procedimento de embarque. Dessa vez o avião era bem grande. A classe econômica possuía três fileiras de bancos, sendo dois bancos do lado direito, quatro no meio e outros dois do lado esquerdo.

Me sentei na janela, um pouco atrás da asa direita. Para minha sorte, novamente o assento ao meu lado estava vazio, e pude me esparramar entre os dois bancos, o que foi maravilhoso, já que se trata de uma viagem de 8 horas.

Foi fornecido para cada passageiro um travesseiro e um cobertor, mas que deveriam ser devolvidos ao fim do voo.

Assisti alguns filmes, também tentei colocar em dia Strager Things e Big Mouth (baixei as duas séries no celular pela Netflix). Dormi bastante.

Era por volta de 13h, os comissários de voo iniciaram o serviço de bordo para o almoço, bastante agradável, por sinal.

Comi um macarrão com molho de queijo e vegetais, salada, pão com manteiga, uma sobremesa bem saborosa e tomei refrigerante. Depois disso, voltei a dormir.

Acordei enquanto sobrevoávamos o mar caribenho, que é lindo visto do alto. Logo chegamos aos EUA. Foi possível avistar Miami.

Aterrissamos às 15h58 do horário local, mas tivemos que aguardar cerca de 20 minutos dentro do avião até que a imigração autorizasse o desembarque.

Após o desembarque, aguardei 3 horas na fila para realizar a imigração (passageiros que tinham apenas um passaporte e já tinham estado em território americano podiam realizar a imigração pelos totens automatizados). Na fila cheguei a ver os atores Humberto Martins e Silvero Pereira.

A entrevista para entrar no país foi muito tranquila. O agente de imigração me perguntou onde eu ficaria, se eu tinha algum alimento comigo, e quanto tempo eu passaria lá. Respondi tudo calmamente e falando a verdade. Me foi concedido um aceite de 6 meses.

Como eu não tinha bagagem para pegar nas esteiras, fui direto para o saguão do aeroporto. Tive, antes, que pegar uma espécie de metrô que me levou do terminal de desembarque para o pavilhão central do aeroporto.

Lá eu procurei pelo balcão da locadora do meu carro (Alamo), onde fui atendido por um senhor que insistia em falar espanhol mesmo eu pedindo para ser atendido em inglês. Ele me vendeu um seguro que eu não queria, mas como eu já estava muito cansado e não conseguiria discutir em espanhol, resolvi aceitar para sair logo dali.

No estacionamento pude escolher o carro que quisesse. Já que na minha categoria não tinha automóveis disponíveis, deixaram eu pegar de uma categoria acima.

Escolhi então um New Fiesta hatch, preto. Tinha câmbio automático e o sistema Sync. Fiquei bem satisfeito com ele.

Como eu saí do Brasil com um chip da T-Mobile, pude ir dirigindo direto do aeroporto usando o GPS do celular. Mas eu não esperava que o Waze fosse mudar o idioma para inglês automaticamente, o que fez com que eu me perdesse no trajeto para o hotel (tive que perguntar para a moça do pedágio se eu estava no caminho certo para a International Drive).

Cheguei no hotel já beirava as 21h do horário local (vou usar apenas o horário de Orlando daqui para frente). Embora eu saiba inglês, me embananei com a porta do hotel (aquela bagunça do push e pull). Fui atendido por um rapaz brasileiro, bem educado, e que me auxiliou no check-in.

O meu quarto era o 349, ficava no terceiro andar, com vista para o estacionamento do hotel e parte da I-Drive. O chuveiro não funcionava bem, não aparentava boas condições de limpeza, a melhor cama estava com fios de cabelo presos aos lençóis (o que me fez ficar com a pior cama e os piores travesseiros).

Como eu não sabia se o Walmart era 24h, resolvi ir o mais rápido para Disney Springs realizar a troca dos meus ingressos (assim eu evitei a fila do guest relations e do will call dos parques).

O lugar é um pouco afastado da região central de Orlando, demorei 20 minutos para chegar. O estacionamento é gratuito. Demorei um pouco para achar o guest relations, mas aproveitei para passear por lá. Muitas lojas bacanas e restaurantes muito divertidos (Rainforest e T-Rex que o digam, são bem tematizados com animais e dinossauros que se mexem no salão principal, sem contar que o Rainforest solta fogo!).

Realizei a troca dos ingressos e resolvi jantar por lá mesmo, comi no Blaze Pizza (tipo Subway de pizzas). O preço é bem bacana e as pizzas são bem servidas e saborosas. Já era quase 23h quando voltei para o hotel. Tinha que dormir, no outro dia já era dia de parque. O primeiro parque da Disney que visitei foi o Disney’s Animal Kingdom.

 

Dia 2 (07/11) Disney’s Animal Kingdom

Acordei bem cedo nesse dia para não correr o risco de me atrasar. Como não tinha feito compras no dia anterior, dei uma passadinha no Walmart da Turkey Lake Road (24h) e comprei uma bebida pronta como café da manhã, e uma garrafinha de água gelada para levar para o parque.

O trajeto do mercado até o parque levou 20 minutos. Chegando à entrada do estacionamento fiz o pagamento de $20, que dá direito a estacionar em qualquer outro parque do Walt Disney World sem ter que pagar nada durante aquele dia.

O estacionamento é bem amplo e as vagas são diagonais, cabem dois carros por vaga (um atrás do outro, o que não atrapalha na hora de ir embora).

Como estava um pouco longe da área de inspeção de bolsas, peguei o tram até lá. A inspeção é rápida e os guardinhas bem simpáticos. Logo em seguida tirei uma foto em frente ao nome do parque (turista empolgado) e entrei, fui o mais rápido possível para a área de Pandora, onde estão as duas atrações de Avatar. Eu tinha fastpass+ agendado para o Na’vi River Journey, então procurei a fila do Flight of Passage (atualmente a atração mais concorrida de Orlando).

Pasmem, a fila estava marcando 210 minutos, ou seja, 3 horas e meia de espera para a atração. Já que estava na chuva… Aguardei pacientemente das 9h10 até 12h40. Para se ter uma ideia, a fila para o brinquedo saía de Pandora, passando sob as montanhas flutuantes, atravessava o meio do parque e terminava próximo da área africana do Animal Kingdom!

Mas, convenhamos, a partir do momento que entramos na área de Pandora a fila se torna extremamente agradável. A ambientação é perfeita: vegetação bioluminescente, animais extraterrestres, as montanhas flutuantes, o avatar gigante entubado enquanto é preparado para o uso, o laboratório das equipes de pesquisa que trabalham em Pandora… Não vou detalhar muito porque a sensação é indescritível. O simulador então, nem se fale, MARAVILHOSO, SURREAL, DE OUTRO MUNDO. Não existem adjetivos suficientes para essa atração. O agendamento de fastpass+ é altamente recomendado, embora seja extremamente difícil de conseguir.

Saindo do Flight of Passage, decidi almoçar nessa área mesmo, comi na Satu’li Canteen. Lá eles servem comida de verdade e também fast food. Resolvi comer o Steamed “Pods” Bao Buns, uma espécie de hambúrguer servido em capsulas de pão feitas no vapor, acompanhadas de legumes e chips de diversos tipos de batatas. O preço é muito bacana e eu recomento experimentar esse prato, gostei bastante!

Depois da minha refeição, fui andar um pouco pelo parque e encontrei o Timão (Timon) do Rei Leão. Tirei algumas fotos e voltei a andar. Não quis ir a nenhuma outra atração porque tinha o fastpass+ do Na’vi River Journey.

A Disney caprichou demais nessa expansão do Animal Kingdom, é tudo muito perfeito. O trajeto do barquinho nesse brinquedo é bem lento enquanto podemos observar a fauna e a flora nativas de Pandora. Também recomendo o agendamento de fastpass+, já que a fila normal estava com mais de uma hora de duração. Com o recurso da Disney (que todo mundo tem direito e é GRÁTIS) aguardei apenas 20 minutos na fila.

De lá, meio perdido no parque, encontrei o Russell de Up Altas Aventuras. Com certeza meu personagem favorito de todo o universo Disney! Fiquei tão empolgado, conversei bastante com ele e até fui convidado para passear um pouco pelo parque com ele (meio bobo, sem saber como funcionavam todas as atrações, recusei).

Em seguida, passei para a área da África onde participei do Kilimanjaro Safari. É um passeio em um caminhão aberto por espaços de savana africana, onde podemos avistar diversas espécies nativas daquele ecossistema. Consegui ver leões, elefantes, hipopótamos, flamingos, javalis… Uma infinidade de bichos! O passeio não é tão rápido, já que o caminhão respeita o espaço e o tempo de cada animal (avestruzes entraram na frente do caminhão e ficamos parados por alguns minutos). É uma atração imperdível, e não precisa de fastpass+, porque são vários caminhões fazendo o trajeto ao mesmo tempo.

Ao fim da atração, chequei o tempo das filas pelo app My Disney Experience, e resolvi ir ao show It’s Tough to be a Bug!, que conta com a presença de Flik e outros personagens do filme Vida de Inseto. É uma apresentação 3D estilo stand up que tem o Flik como anfitrião. As piadas são ótimas, e mesmo que você não saiba inglês vai se divertir muito com as surpresas que a atração reserva.

Caminhando pelo parque vi Baloo e King Louie, personagens de Mogli, disponíveis para foto, aproveitei e entrei na fila. Os dois são muito divertidos e interagem com os visitantes desde o momento em que estamos na fila. Ah, eles já ficam na área que representa a Ásia.

Andando pela borda do lago já é possível avistar a imponente Expedition Everest – Legend of the Forbidden Mountain, considerada uma das montanhas russas mais intensas do complexo Disney.

Entrei na fila comum, apesar de estar disponível o recurso de single rider (quando o visitante resolver ir sozinho, se separando do seu grupo). A fila é muito bonita e imersiva, ela representa um vilarejo nos Himalaias, como se fosse uma base para expedições rumo ao topo do Everest em busca do famoso Yeti (Pé-Grande ou Abominável Homem das Neves, como preferir).

Essa montanha russa, para o meu gosto, é forte demais. Sofri!! Saí dela rindo, mas de nervoso. Depois que passou o efeito da adrenalina fiquei com raiva. Crianças vão nela e saem tranquilas, e eu saí desesperado.

Contudo, depois de retornar ao Brasil, já decidi que a Expedition Everest é um desafio a ser superado. Vou voltar e enfrentá-la de novo!

Para amenizar os nervos, fui caminhando em direção à DinoLand U.S.A., área do parque dedicada aos dinossauros. Há um espaço mais infantil, com brinquedos bem coloridos e dinossauros fofinhos. Por outro lado, a atração que chama toda a família para participar é a Dinosaur.

O enredo do brinquedo é o seguinte: entramos em uma máquina do tempo para viajar à época dos dinossauros em busca de uma espécie bastante amigável e mansa. Não posso falar muito, porque estraga a surpresa. Só digo uma coisa, o carrinho é muito rápido, faz curvas bruscas e deixa a gente com dor nos braços de tanto fazer força para se segurar.

Resumo da ópera, não pretendo repetir essa atração quando voltar ao parque.

Caminhando de volta para o hub central do parque, verifiquei pelo app do My Disney Experience que a última apresentação do musical Finding Nemo estava para começar, então aproveitei e assisti ao curto espetáculo, que é lindo e emocionante, além de ser uma atração em que você fica sentado e no ar condicionado, o que é muito bem vindo.

Meu último fastpass+ do dia era para o show Festival of the Lion King. Um espetáculo circense, com apresentações musicais e animatrônicos lindos que remetem ao clássico filme da Disney.

Adorei o show, mas como já estava irritado com a Everest e o Dinosaur, não aproveitei muito.

Por fim, encerrando o dia de parque, assisti o Rivers of Light. O novo show de encerramento do Animal Kingdom. Mistura música, luzes, água e projeções, e o resultado é belíssimo. Recomendo agendar o fastpass+ para conseguir os melhores lugares. Eu não tinha agendado, mas consegui uma posição boa.

O show termina já com o parque fechando, então o movimento na saída é bem intenso.

Fui direto para o hotel, e como eu não tinha feito compras de comida na noite anterior fui ao Walmart comprar alguns suprimentos para a minha estadia.

Comprei um fardo com 12 garrafinhas de água, 8 muffins e algumas outras coisas.

Destruído pelo dia agitado no Animal Kingdom, fui descansar.

 

Dia 03 (08/11) Parques da Universal

Vou tentar resumir o máximo que conseguir desse dia, porque sei que os dois primeiros ficaram extensos demais. Foi dia de parque da Universal, o Universal’s Island of Adventure.

Eu estava ansiosíssimo para conhecer esse parque por causa da área temática de Harry Potter, o The Wizarding World of Harry Potter, onde estão localizados o vilarejo de Hogsmead e o castelo de Hogwarts.

Roteiro de viagem do Igor

Já estava devidamente preparado, comi meu café da manhã no hotel, separei uma garrafinha de água e uma barrinha de cereais. Parti rumo ao parque bem cedo, e cheguei bastante rápido porque o hotel ficava praticamente ao lado do complexo da Universal Orlando Resorts. No mesmo esquema dos parques da Disney, estacionamento a $20, com o diferencial de ser coberto e dar acesso aos dois parques principais do complexo, o Universal Studios e o Island, além do Citywalk (como se fosse o Disney Springs da Universal).

Cheguei na portaria do parque e o meu ingresso já era o próprio voucher que imprimi em casa, então não peguei nenhuma fila nos guest relations da Universal. Logo de cara o parque mostra seu cartão de visitas, a montanha-russa The Incredible Hulk Coaster, alta e verde ela chama atenção de qualquer um! Garanto, ela é hipnotizante, mas depois da experiência que tive na Everest, resolvi não me arriscar.

Para não perder muito tempo, caminhei em direção ao castelo de Hogwarts, que pode ser avistado de longe dentro do parque. Fui seguindo o caminho da Marvel Super Hero Island. Área muito bonita, colorida e com uma música contagiante, dedicada aos super-heróis da Marvel.

Logo em seguida vem a área que homenageia os quadrinhos, a Toon Lagoon. Lá a ambientação é muito divertida, com balões estilo gibi presos aos postes onde você pode tirar fotos bem bacanas. Eu estava com um pouco de pressa para ver o castelo, então passei meio batido por essa área logo que cheguei.

Mais a frente, a música muda, o clima fica diferente e o cheio também é outro. Estamos na área de Jurassic Park. Aqui também está localizada a atração do King Kong, e já é possível ver a imensidão de Hogwarts, que fica logo na próxima área.

Sabe um coração saindo pela boca? Era o meu quando vi o castelo. Perfeito! Não tem o que tirar nem pôr. O pequeno detalhe é que fazendo esse caminho que eu descrevi, a gente chega pela lateral do castelo, sem passar por dentro de Hogsmead, o que deixaria a visita muito mais impactante.

Para não perder tempo, dei uma conferida no tempo da fila da atração que fica dentro do castelo, a Harry Potter and the Forbidden Journey. É um simulador que mistura projeções e animatrônicos. Achei meio agoniante na primeira vez, mas divertido, tando que repeti a dose.

Saindo dessa atração, atravessei a rua e fui para a Flight of the Hippogriff, uma montanha-russa infantil, mas que é bem veloz e dá um friozinho na barriga!

Como bom potterhead que sou, eu quis viver toda a experiência de ser um aluno de Hogwarts, por isso nesse dia não comprei nada relacionado a Harry Potter, exceto por uma cerveja amanteigada muito gelada. Eu queria fazer minhas compras no Beco Diagonal, que fica na outra área dedicada a Harry Potter no Universal Studios Florida, o parque vizinho.

Visitei algumas lojas e fui para o Lost Continent, uma das áreas do Island, que se baseia em um “continente perdido” (meio óbvio). Meus planos eram o de almoçar no Mythos, mas desisti e comi em um restaurante quick service.

Estava passeando por esse pedaço do parque e vi que logo começaria um show, o Poseidon’s Fury. Gosto bastante de mitologia grega, então resolvi entrar. Arrependimento define. Apenas isso.

Dali, resolvi voltar para The Wizarding World, onde passei o resto da tarde olhando as vitrines, entrando em algumas lojas e tomando a cerveja amanteigada.

Aqui uma nota especial: a cerveja amanteigada é odiada por muitos, e com certa razão. Ela é muito doce, mas muito doce mesmo! Só que eu gostei demais, além de estar bem gelada, e o dia estava um calor de matar.

Depois voltei pelo mesmo caminho que eu cheguei e fui no simulador do Homem-Aranha. Recomendadíssimo! É bem empolgante e os efeitos são muito bem elaborados. Entrei meio receoso na fila, porém repeti a dose umas duas vezes nas outras visitas.

Como estava muito quente, quis ir na Dudley Do-It-Right’s Ripsaw Falls, um daqueles brinquedos que deixa a gente ensopado. Prevenido, levei um par de havaianas e outra camiseta na mochila. Guardei meus tênis e a mochila em um armário e fui de chinelos para o brinquedo.

Sem dúvida aquela foi a melhor decisão que eu tomei. O brinquedo é divertido, tem emoção (uma quedinha básica) e muita água. Saí refrescado.

Tinha planos de jantar no Three Broomstick, mas também desisti e comi a barrinha de cereal que eu tinha levado.

Nesse dia fiquei até o parque fechar, a maior parte do tempo admirando a beleza do The Wizarding World of Harry Potter.

O resto foi o de praxe, voltei para o hotel, fiquei assistindo Disney Chanel e dormi.

 

Dia 04 (09/11) Disney’s EPCOT

O dia foi destinado a visitar EPCOT (Experimental Prototype Community of Tomorow). É o parque considerado mais adulto do complexo Disney.

Rotina de sempre, café da manhã no quarto do hotel, pagar os $20 de estacionamento…

Cheguei antes do parque abrir, então consegui estacionar praticamente na entrada. Mesmo faltando alguns minutos para a abertura do parque, já foi possível entrar.

Fui direto para o Starbucks que fica na praça central de EPCOT, comprei um frapuccino e tomei por ali mesmo.

Eu tinha fastpass+ agendado para a Test Track, então foi logo a primeira atração que visitei. Vale muito a pena! Achei leve e divertido… Se pudesse, teria repetido várias vezes.

Dei uma passeada pela Mouse Gear, a maior loja de artigos Disney do mundo dentro de um parque. Tem de tudo lá dentro, é bom andar com um pouco de calma porque algumas coisas só estão disponíveis na Mouse Gear. Aproveitando essa passada na loja, comprei o passaporte do World Showcase, uma atividade muito bacana para aproveitar os 11 pavilhões.

Como o World Showcase só abre às 11h, fiquei passeando ela área futurística do parque.

Quando passei em frente ao Mission: SPACE vi que a fila estava pequena e resolvi entrar. Eu já tinha visto que são duas missões distintas, uma que simula uma volta na Terra, e outra em Marte. A de Marte é bem mais pesada, e como eu não gosto de muitas emoções fortes, resolvi ir na missão Terra.

Pensa numa coisa gostosa! Adorei o passeio, na minha opinião mais forte que o simulador de lançamento da própria NASA no Kennedy Space Center. Em uma próxima vez, com certeza absoluta, vou experimentar a missão Marte!

Saindo da atração, fui para o espaço de meet and greet com personagens. Peguei uma fila meio grandinha para fotos com a Alegria e a Tristeza, do filme Divertidamente, e uma mais leve para foto com Baymax, de Operação Big Hero 6. Eu recomendo fortemente que você enfrente as duas filas. Os personagens são muito fofos e carinhosos!

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Do outro lado eu tinha fastpass+ marcado para foto com o Mickey e seus amigos, que só na hora descobri que eram o Pateta e a Minnie. Foram fotos individuais com cada um dos personagens, que também são muito divertidos, carinhosos e fofos!

Confesso que me perdi um pouco nesse parque, então não aproveitei ao máximo.

Como eu tinha reserva no The Garden Grill para almoço, fiquei sentado sem fazer nada quase uma hora! Isso não se faz!! Mas o almoço valeu a espera.

É um restaurante no sistema table service, onde o garçom coloca a comida na mesa e você só precisa comer, além de ser uma refeição com personagens (Tico e Teco, Mickey e Pluto).

Comi tanto, mas tanto, que não aguentava nem beber água! Foi uma entrada, prato principal e sobremesa… Me esbaldei!

Só depois do almoço comecei o World Showcase. Iniciei pelo México, entrei na pirâmide que representa o país, peguei o carimbo no meu passaporte e fui fazer um passeio de barquinho por dentro da pirâmide. Ali é possível ver Los 3 Caballeros, Zé Carioca, Pato Donald e Panchito.

Como é uma atração sentada e no ar condicionado, é ótima para descansar.

Dei meia volta ao mundo, e ao chegar no pavilhão dos Estados Unidos, me apressei em retornar ao The Land, onde fica o Soarin’, para o qual eu tinha fastpass+ agendado, que é, sem sombra de dúvida, uma das melhores atrações de toda a Disney World.

Voltei correndo para o World Showcase e continuei minha volta ao mundo, com uma parada especial na França para tomar o melhor sorvete de Epcot. Depois fui para o pavilhão do Japão, visitei a Mitsukoshi, comprei alguns artigos de Pokémon e fiquei esperando pelo IlumiNation Around the World, o show de encerramento do parque.

E que show! Vale a pena ficar até o final e tirar ótimas fotos com o parque bem mais vazio. O único detalhe que me aborrece desse dia é que me esqueci completamente da Spaceship Earth, a famosa bola de golfe símbolo do parque. Mas foi um dia divertido, incluindo um talkshow com o Crush, a tartaruga marinha de Procurando o Nemo, e fotos com Ana e Elsa, a realeza mais querida da Noruega!

 

Dia 05 (10/11) Compras

Logo pela manhã fui para o Premium Outlet da International Drive. As lojas são incríveis, e os preços super convidativos. Tomei café da manhã no Starbucks do outlet e parti para as lojas. Confesso, comprei bastante coisa.

Dando nomes aos bois, comprei roupas na Ralph Lauren, tênis e roupas para academia na Nike, dois óculos de sol na Sunglass Hut, mais roupas na American Eagle, e vi também uma promoção bacana na New Balance (compre 2 e leve 1 grátis).

E se preparem, o Premium é grande e a caminhada é cansativa, ainda mais carregando as sacolas de compras (sim, carregue suas sacolas até a hora de ir embora do outlet, nada de deixar compras no porta-malas do carro).

Acabei me demorando no outlet e resolvi almoçar no Camilla’s Brazilian Restaurant, usei meu cupom de desconto para clientes VPD. A comida é muito boa e o preço também é bastante atrativo.

Para variar, faltava uma lambança hahahaha! Comprei cuecas sem olhar o tamanho, e só fui notar quando cheguei ao hotel. Na hora bateu o desespero, peguei o comprovante de pagamento e voltei voando para o outlet. Fiquei impressionado com a presteza que a atendente da American Eagle me atendeu e autorizou a troca sem maiores sobressaltos.

Depois de voltar ao hotel, descansei um pouco e guardei as compras, já que à noite teve show do Blue Man Group, no Citywalk da Universal.

Imaginem um espetáculo animado e cheio de boas tiradas. O Blue Man Group consegue ser melhor do que você consegue imaginar. Vale cada centavo do ingresso. Na saída aproveitei e comprei uma caneca para recordação.

O jantar foi no Hard Rock Cafe. O atendimento é bom, a comida é ótima, mas não me agradou muito, talvez por eu estar sozinho. Como não poderia deixar de ser, passei no gift shop e comprei uma camiseta de lembrança, também. A caminhada pelo Citywalk não foi muito longa, porque estava fazendo um friozinho à noite. Então me apressei em voltar para o hotel.

 

Dia 06 (11/11) Disney’s Hollywood Studios

Nesse dia, por uma iluminação divina, resolvi olhar a previsão do tempo no celular antes de ir para o parque. Com uma baixa probabilidade de chuva no período da tarde, passei no Walmart e comprei uma capa de chuva (aleluia) que me salvou depois do almoço.

Bom, cheguei ao parque, e no esquema de sempre, paguei o estacionamento e peguei o tram para a entrada. A revista da mochila foi rápida e o guardinha muito simpático.

Para o HS eu tinha fastpass+ agendado na Hollywood Tower of Terror, Fantasmic e Star Tours.

Como o parque não era muito grande (na época Toy Story Land estava em construção), foi possível andar bastante e ver praticamente tudo que ele tinha a oferecer.

Muita gente até descarta o HS dos seus roteiros, mas mesmo sem Toy Story Land eu acho que valeu muito a pena a visita. A ambientação do parque é incrível, com musiquinhas muito gostosas tocando por todos os lados.

Assim que entrei, já me deparei com Donald e Margarida prontos para fotos, e eu que não sou bobo e tinha o Memory Maker, corri para tirar fotos com os dois. São, ambos, uma fofura só!

Depois tirei foto em frente ao Teatro Chinês e parti para mais fotos, dessa vez com Tico e Teco vestidos para o Natal, Mickey com sua roupa de aprendiz de feiticeiro, e Minnie com seu vestido mais glamuroso, isso tudo na região da Comissary Lane, próximo ao Sci-Fi Dine-In.

Em seguida, andando meio sem rumo, encontrei a área dos Muppets, a fila estava curta, então aproveitei o Muppet Vision 3D. É um show muito divertido e com efeitos que impressionam (pelo menos a mim)! Do lado de fora, na Grand Avenue, dá para ver a expansão temática de Star Wars em construção, e parece que vai ficar bem bom.

Andei mais um bom tanto e parei próximo ao palco central para assistir a Marcha da Primeira Ordem, com a Capitã Phasma e os Stormtrooppers de Star Wars. A visão do local onde fiquei era privilegiadíssima, e pude ver a “parada” desde o começo, na Hollywood Boulevard, até o fim.

Resolvi, depois disso, explorar o Animation Courtyard, mais especificamente a Star Wars Launch Bay, onde assisti a um vídeo (bem chatinho, não sabia o que era até entrar no auditório) e depois enfrentei uma fila de 40 minutos para uma foto com Kylo Ren, e fui convidado a experimentar o lado negro da Força.

Saindo de lá, a fome já estava apertando, então comi um hambúrguer muito gostoso na Rosie’s All American Café, que fica na Sunset Boulevard. Então, lembram da capa de chuva? Pois é, enquanto eu almoçava numa mesa coberta pelo restinho de telhado do Sunset Ranch Market, despencou uma leve chuva.

Comi até mais rápido e coloquei logo a capa, porque já estava perto do meu primeiro fastpass+ na Tower of Terror. Não lembro se já comentei, mas achei a água de Orlando muito pesada, ruim mesmo, mas mesmo assim eu bebia a água dos bebedouros dos parques para economizar. Associando a água pesada e o hambúrguer enorme, meu estômago não ficou muito bom, além do medo que eu estava de enfrentar a queda do elevador (traumas da Everest). Abandonei a ideia de ir ao brinquedo e fui assistir ao musical da Bela e a Fera, que valeu muito a pena.

Pertinho dali fica a montanha-russa do Aerosmith, que eu estava morrendo de vontade de ir. Só que para me resguardar de possíveis traumas maiores, entrei aqui no grupo e perguntei a intensidade dela, e descobri que a atração tem um looping. Assim, mais uma atração abandonada por mim. A essa altura a chuva já tinha parado e a capa estava guardada na mochila.

Resumindo um pouco, tirei foto com o Olaf, assisti ao For the First Time in Forever: A “Frozen” Sing-Along Celebration, assisti também a Star Wars: A Galaxy Far, Far Away, enfrentei uma fila de mais ou menos uma hora para o Toy Story Mania!…

Com o entardecer o parque ficou muito mais bonito, com as luzes de Natal se acendendo, e a imponente árvore do Echo Lake lindamente decorada.

O outro fastpass+ era no Star Tours, um simulador de viagem num ônibus intergaláctico dirigido pelo C3-PO. É fantástico! Recomendo fortemente que agendem fastpass+ para essa atração.

Ali perto já fica o Indiana Jones Epic Stunt Spectacular!, que assim que entrei me arrependi. Você logo vê pelo número de pessoas aguardando pelo show que ele não vai ser grandes coisas. É como se fosse um set de filmagem, onde podemos ver os efeitos especiais e dublês entrarem em ação. Com 5 minutos de show, metade da plateia havia ido embora. Eu persisti, porque já que estava lá, queria aproveitar até mesmo os shows porcarias. E que bom que não saí. A apresentação acaba ficando surpreendentemente empolgante!

O jantar foi um wrap de peito de peru e um frapuccino no Starbucks.

Ano passado foi a primeira vez que a Disney realizou uma “festa de Natal” em HS, com neve na Sunset Boulevard e projeções mapeadas na Tower of Terror. E foi ali que gastei o tempo que faltava até o último fastpass+, o Fantasmic!

O Fantasmic! acontece mais ou menos no mesmo horário da queima de fogos de Star Wars, então se você tem fatpass+ para o show, não conseguirá assistir aos fogos. Eu, particularmente, achei que o Fantasmic! superou expectativas e compensou de todas as formas não ter assistido aos fogos.

Fantasmic! é daqueles shows para se emocionar e perder o fôlego com os efeitos e personagens que participam dele. O show termina com o parque fechado, então de lá voltei para o hotel para descansar o corpo que estava moído.

 

Dia 07 (12/11) Passeio e Mickey’s Very Merry Christmas Party

Sabendo que o evento especial de Natal do Magic Kingdom me custaria um ingresso exclusivo (que eu já tinha adquirido aqui no Brasil) e só começaria no período da tarde, tirei a parte da manhã para passear no iDrive 360.

É um complexo de compras e entretenimento localizado na International Drive, e onde fica localizada a Coca-Cola Orlando Eye, a roda-gigante gigante de verdade. Também já tinha comprado o ingresso para as três principais atrações do iDrive aqui no Brasil, pelo VPD.

Chegando ao iDrive, estacionei o carro num estacionamento coberto gratuito e bastante amplo (uma facilidade que a gente encontra por lá no Disney Springs e no iDrive, além de alguns outros lugares que não cheguei a visitar). Fui direto ao balcão onde fiz a troca do meu voucher pelo ticket que me dava acesso ao Orlando Eye, ao museu Madame Tussauds e ao Sea Life Aquarium.

Talvez por estar sozinho, a volta na roda-gigante foi extremamente monótona e chata. Não tem nada para fazer, não tinha com quem conversar, não tinha o que admirar… Mas creio que grupos devem se divertir bastante. Lá do alto é possível enxergar o EPCOT e o Holywood Studios (foram os dois parques que consegui identificar). Então, se for sozinho, não recomendo.

Depois foi a vez do Madame Tussauds. Mais um passeio bem sem graça se você não tiver companhia, alguém que goste de zoar e dar risada. Sim, o museu é bem interessante, é legal ficar perto de representações (nem) tão fiéis de celebridades e ter a possibilidade de interagir com os cenários, mas sozinho é chato. Também não recomendo.

Por fim, no iDrive, a última atração era o Sea Life Aquarium, mantido pelo Sea World. Para falar bem a verdade, não gostei das atrações do iDrive 360, e com o aquário não foi diferente. Então, na minha humilde opinião, não percam o tempo nem o dinheiro (tão precioso para quem viaja ao exterior) com esse complexo.

O desânimo foi tamanho que nem quis almoçar no Shake Shack, que era a minha opção de almoço naquele dia. Acabei comendo no McDonald’s da International Drive, que fica pertinho do hotel.

Cansado o passeio da parte da manhã, voltei ao hotel e dormi um pouco até perto das 16h, quando comecei a me arrumar para ir ao Magic Kingdom.

Fica a dica: a entrada de pessoas com o ingresso exclusivo, tanto da festa de Halloween quanto da festa de Natal, é autorizada a partir das 16h, embora o evento se inicie oficialmente às 19h.

Eu tinha visto isso em uma conta no Instagram, mas acabei me embananando com os horários e cheguei ao parque por volta das 17h30. Preferi usar o monorail para chegar ao parque, passando por dentro do Contemporary Resort.

Assim que passei pelos totens de leitura do ingresso, me foi colocada uma pulseira que identificava a minha participação na festa de Natal.

Foi meu primeiro contato com o MK e foi incrível. O parque completamente decorado, ricamente tematizado… Chorei? Não, porque o choque de estar lá dentro foi maior!

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Eu tinha uma missão a ser cumprida naquela noite, tirar uma foto com um dos personagens mais raros do complexo Walt Disney World, o tio Patinhas, que só aparece nessa época do ano. Peguei um time guide daquela noite e um mapa especial da festa, indicando onde ficavam os personagens e os locais para pegar guloseimas natalinas de graça. Também peguei os botons de primeira visita e “I’m celebrating”. Já aproveitei e tirei uma foto em frente ao castelo congelado e parti em busca do tio Patinhas, ou uncle Scrooge (como é chamado em inglês).

Perguntei a dois cast members onde ele estava, o primeiro foi bastante seco e disse que eu deveria procurar. O segundo foi muito amigável e me explicou certinho como chegar ao Storybook Circus, uma das áreas da Fantasyland.

A fila para foto com tio Patinhas e Donald estava com cerca de 50 minutos de duração, mas era a minha meta, e eu esperei ansiosamente por aquele momento.

Deu tempo de pegar algumas guloseimas na Tomorrowland (uma raspadinha azul, gelaaaaaada, e para piorar, naquela noite a temperatura estava caindo e chegou a 15ºC). Também peguei biscoitos em formato de Papai Noel, e os famosos gingerbread.

Dei a volta no parque e aproveitei apenas duas atrações, a Peter Pan’s Flight (que é linda, e o entusiasmo dos adultos que visitam o brinquedo é mais contagiante do que a das crianças, que possivelmente não conhecem a história) e a It’s A Small World.

Essa última me foi recomendado que não entrasse, porque a musiquinha é irritante e gruda na cabeça (agora mesmo, enquanto escrevo, estou ouvindo ela mentalmente), mesmo assim fui e achei uma gracinha, tudo muito bem feito, e o estilo dos bonequinhos é muito bonitinho. Recomendo, mas só uma única ida, NÃO REPITAM! kkkkkkkkk

Assisti por duas vezes o mini show em que a rainha Elsa congela do castelo da Cinderela, e já fiquei em frente ao castelo para assistir ao Holiday Wishes.

Os fogos sobre o castelo me fizeram chorar igual a bezerro desmamado. Eu só consegui prometer para mim e para o castelo que eu voltaria para assistir aquilo quantas vezes me fosse possível durante a vida inteira (e agora me deu vontade de chorar de novo)!

Ao fim do show de fogos, o parque se esvaziou consideravelmente, e eu fui para a região da Liberty Square e já me posicionei para assistir a Once Upon a Christimastime Parade. Seria a segunda apresentação da noite, por isso era melhor de assistir, porque muitas pessoas assistem a primeira e vão embora (pega essa dica e guarda no coração!).

Exatamente atrás de mim, no Liberty Square Ticket Office, peguei mais biscoitos de Papai Noel e uma bebidinha doce (mas tão doce que nem eu dei conta de beber), o eggnog (gemada, para os mais íntimos). Não recomendo beber esse negócio, é muito ruim! kkkkkkkk

Fiquei sentado no chão, colado na cordinha de contenção e assisti a parada como se estivesse em um camarote. Ri e chorei (ao mesmo tempo) do começo ao fim! É a parada mais linda do mundo!

Com a passagem do último carro, segui com a multidão para o hub central e me sentei colado ao palco da frente do castelo para assistir ao Mickey’s Most Merriest Celebration, uma apresentação com muita música, humor, e a Clarabela cantando como uma verdadeira diva do R&B.

Foi a noite mais espetacular que eu já tive! Fiquei no parque até 0h15, mais ou menos, quando já estava tudo muito vazio e o castelo lindo com a iluminação especial.

Para voltar ao Transportation and Ticket Center (TTC), resolvi usar o ferry, e foi uma decisão muito bem tomada, tanto que não andei mais de monorail. Ver o castelo se afastando enquanto navegamos pelo lago é algo mágico!

Dormir não foi nem um pouco difícil, e os sonhos foram os melhores possíveis.

 

Dia 08 (13/11) Disney’s Magic Kingdom

Depois da noite com festa de Natal e muitas emoções, o dia seria novamente no MK, dessa vez desde cedinho para aproveitar o máximo que o parque tema oferecer.

Como disse, cheguei bem cedo, tomei o ferry no TTC e atravessei o lago em direção à entrada do parque. Ver o castelo logo pela manhã é indescritível (sem contar que a luz natural de Orlando é maravilhosa e deixa tudo muito mais bonito).

Entrei antes da abertura oficial do parque porque eu tinha horário para café da manhã no Crystal Palace, com a turma do Ursinho Pooh. Um café da manhã com uma variedade imensa de comidas, e o atendimento do lugar é impecável!

Assim que eu terminei, deu tempo de ver o Let The Magic Begin, o showzinho de boas vindas que acontece na frente do castelo, e já fui com as pernas bambas para o meu primeiro fastpass+ do dia: Space Mountain.

A área de Tomorrowland é muito colorida e possui uma pegada futurista muito divertida, e ao fundo da área você se depara com a imponente Space Mountain, a montanha-russa fechada e no escuro. A fila normal marcava 30 minutos (uma espera razoavelmente curta para a atração, uma das mais procuradas pelos visitantes), e a do fastpass+ andava mais rápido ainda.

Não demorou nem 5 minutos até que eu alcançasse a plataforma de embarque para os carrinhos.

Empaquei! Fazer o quê? Antes de entrar, parei perto de um dos cast members e fiz a pergunta que mais me interessava naquele momento: “essa montanha-russa é mais forte ou mais fraca que a Everest?”. A mocinha me olhou de cima a baixo, deu uma risadinha e falou: “tão emocionante quanto, mas bem mais fraca”.

Respirei fundo, concordei com a cabeça e fui para o carrinho. E que carrinhos esquisito! A trava de segurança é uma barra em formato de “T”, que passa entre as suas pernas e fecha sobre o colo, mas fica meio frouxa (o que me deu um desconforto absurdo!), sem contar que você vai com as pernas praticamente esticadas, cutucando o sovaco do passageiro da frente kkkkkkkk. E eu tenho dó de quem foi no mesmo carrinho que eu. Assim que ela começou a se mover eu já comecei a gritar, fechei os olhos e gritei do começo ao fim, enquanto o rapaz da minha frente só dava risadas, como se fosse o brinquedo mais calmo do mundo.

Saí de lá apavorado, mas não deixei a má experiência afetar o meu dia, como tinha acontecido com a Everest.

Aqui vale fazer uma observação. Depois que cheguei ao Brasil, assisti a um vídeo da Space Mountain acesa, e vi que ela é absolutamente leve e até mesmo bobinha, o que me fez querer voltar e repetir a atração.

Para aliviar a tensão, resolvi ficar sentado um tempo e fui para o Carousel of Progress, desenvolvida pelo próprio Walt Disney para a Feira Mundial de Nova Iorque de 1964-65. Não tinha fila nenhuma, o ar-condicionado é bem refrescante (estava muito calor nesse dia), e o descanso dura 21 minutos, com uma musiquinha que gruda na cabeça, mas que é muito bonitinha (“There’s a Great Big Beautiful Tomorrow”).

Eu estava monitorando o tamanho das filas pelo app My Disney Experience, então já sabia que não ia rolar Seven Dwarf Mine Train tão cedo, porque a fila da atração já marcava 2 horas, e ainda eram 10h da manhã.

Entrei na onda do pessoal que estava por perto e me enfiei na fila do Tomorrowland Speedway, o autódromo de Tomorrowland, com carrinhos movidos a motores de combustão e absolutamente incontroláveis!

Não adianta achar que vai conseguir dominar aqueles carrinhos, é impossível. Fiquei 40 minutos na fila, que é em parte descoberta (usem protetor solar no pescoço), e entrei me achando o próprio Fernando Alonso: “vou detonar nesse brinquedo, carrinho de criança!”. Passei foi vergonha, mas é muito divertido. O carrinho não segue o percurso do volante, isso quando ele não toma a direção e faz bater no trilho… Enfim, é divertido, é engraçado, mas é desafiador. Não tenho certeza se vale uma fila maior do que 20 minutos.

No caminho entre a Tomorrowland e a Storybook Circus, percebi que tinha uma montanha-russa infantil do Pateta, a The Barnstormer. Entrei na fila de 20 minutos e me esbaldei! Ela é bem curta e rápida, termina num instantinho, mas é tão gostosa, que depois eu voltei e repeti ela mais umas duas vezes ao final da tarde.

Olhei bem para o Mad Tea Party e resolvi não encarar, roda demais e eu fico zonzo muito fácil com rodopios. Parti, então, para a Fantasyland, aquela área onde os olhos brilham com tanta beleza e fidelidade às animações clássicas da Disney.

Pelo ponto que entrei em Fantasyland, o primeiro castelo que vi foi do prícipe Eric, da Pequena Sereia. E justamente por ali eu já fiquei e entrei na fila do Under The Sea – Journey of The Little Mermaid.

A fila é, em parte descoberta, e dei uma torrada no pescoço kkkk até entrar na parte coberta, que já fica bem mais fresca e confortável. A atração consiste em carrinhos no formato de conchas que nos levam para o fundo mar, revivendo os momentos mais marcantes da história de Ariel. A trilha sonora do filme acompanha o passei inteiro, e me fez chorar na parte da música cantada pelo Sebastião (Under the sea), por que é tão colorido, tão bem feito, que dá vontade de saltar do carrinho e ir dançar com os animatrônicos (não façam isso, é errado!).

Saindo da atração, o caminho leva até a vila da Bela, de “A Bela e a Fera”. O Gaston estava tirando fotos na hora, cheguei a entrar na fila, mas desisti quando ele saiu para o intervalo (ele ia voltar rápido, só que eu não gosto dele mesmo…).

A Gaston’s Tavern é uma lojinha muito bem tematizada, com produtos de colecionador com os personagens do filme, e também tem guloseimas muito atrativas.

Logo ao lado fica a entrada do Be Our Guest, o restaurante localizado no castelo da Fera. Fiquei encantando com a beleza e os truques de proporção e que a Disney usou para fazer parecer um castelo em tamanho real. Se por fora é bonito, fico imaginando como é por dentro (apesar de já ter visto fotos e vídeos, o ao vivo deve ser incrível).

O bom de chegar cedo ao parque é que dá pra fazer muita coisa e ainda ter intervalos de descanso bem prolongados, o que faz muito bem para as pernas.

Só por curiosidade, nesse dia, o iPhone contou 10,8km caminhados. Então sempre que eu via um banco ou mureta dando sopa na sombra, corria para me sentar um pouco.

Sinceramente, não me lembro de ter almoçado. Não faço ideia do que eu comi, e agora eu fiquei bem curioso para saber o que eu fiz…

Bom, ao que interessa. Sempre monitorando as filas no app, corri para o The Many Adventures of Winnie the Pooh, a atração do Ursinho Pooh, que segue a mesma ideia da atração da Pequena Sereia. A fila é superinterativa, com bastante atividades para os pequenos enquanto os maiores aguardam a vez. Recomendo ir se a fila estiver menos de 20 minutos, mais do que isso acho que é demais para a atração.

Mesmo tendo fastpass+ para a montanha-russa dos Sete Anões para a minha outra visita ao MK, não me aguentei e entrei na fila que marcava 1h30, mas que demorou infinitas 2h40.

Só que, assim, a fila é linda, a tematização é muito bem feita, e mesmo nas áreas descobertas, há árvores e ventiladores que ajudam a refrescar bastante quem está com a cuca queimando no sol.

É uma montanha-russa infantil, mas entrega frio na barriga e muitas risadas. É impossível não se divertir nela e não querer repetir (mas só se tiver fastpass+, as filas para ela são insanas!).

A essa altura eu já tinha visto bastante coisa e andado pra caramba, então voltei para a frente do castelo e esperei a Festival of Fantasy Parade, a parada com as princesas e personagens clássicos da Disney. Infelizmente não tenho fotos da parada, ficou só na memória, porque eu fiz uma live na hora e não salvei depois.

Mais tarde fui de novo para Tomorrowland e brinquei no Buzz Lightyear’s Space Range Spin, uma atração muito parecida com o Toy Story Mania! do HS. Foi uma fila de respeito, deve ter demorado uns 40 minutos, e para ajudar a minha foto não foi atrelada ao meu Memory Maker. Entrou a foto de uma outra família, o que me obrigou a repetir a atração no outro dia de MK que eu ainda teria.

Passando de volta para Main Street USA, assisti a uma parte da Move It! Shake It! Dance & Play It! Street Party, uma parada bem mais descontraída, onde vários personagens descem das alegorias e brincam e dançam na frente do castelo junto com o público.

Não esperei para ver o Mickey aparecer porque tinha fastpass+ para o Pirates of the Caribbean, um passeio de barco pela história dos piratas que assolavam o Caribe. Num primeiro momento é meio assustador, e tem uma queda inesperada, que muito possivelmente vai encher o barquinho de água, então é bom ficar atento para tentar não se molhar. Mas ainda tem balas de canhão que caem na água e encharcam os passageiros que estão curtindo a atração… Depois disso tudo fica bem mais calmo e divertido. Os cenários são lindos e os animatrônicos são muito perfeitos.

Saindo de lá, voltei para a Frontierland e me aventurei na Big Thunder Mountain Railroad. Entrei na fila com o intuito de saber se eu ia gostar, porque tinha fastpass+ marcado para a minha próxima visita.

Como a fila era de 25 minutos, aguardei e não me arrependo da escolha! Assim que eu saí da primeira volta, imediatamente entrei na fila de novo e repeti. É MUITO BOM!

Ainda deu tempo de tentar passar medo na Haunted Mansion. Entrei achando que seria um passei muito assustador, mas os fantasmas que moram na mansão são muito gente boa.

Meu jantar foi um cachorro-quente bem americano (pão e linguiça), um copão de Coca-Cola e batatas Lay’s, que eu comi no Tortuga’s Tavern, na região de Adventureland, foi cerca de $15 (já com as taxas).

A essa altura já era hora de escolher um lugar para assistir o Happily Ever After, então me apressei para a Main Street USA e fiquei mais ou menos no começo do hub central, perto dos jardins que tem ali. Um ótimo lugar para assistir o show, que começou às 21h.

Um show de tirar o fôlego, faz chorar, e pra quem sabe a música (como eu aprendi antes da viagem) canta do começo ao fim!

Logo depois dele, às 21h45, começou o Once Upon a Time, um show de projeções no castelo, muito bonito também. Chequem o Times Guide para não perder a apresentação, porque às vezes ele acontece antes do HEA.

Nesse dia o parque fechou às 23h, então depois dos shows eu ainda voltei para o The Barnstormer, e repeti ele mais umas duas vezes.

Depois ainda dei uma voltinha no Tomorrowland Transit Authority Peoplemover, um passeio bem gostoso para descansar as pernas e ainda conhecer toda a Tomorrowland, passando, inclusive, por dentro da Space Mountain.

Já perto de ir embora, passei na Confectionery e comprei o tão comentado abacaxi coberto com chocolate, e vou contar uma coisa, é bom! Experimentem…

Ir para o hotel depois de um dia desses parecia castigo. Fiquei no parque até o castelo ser apagado (praticamente um show à parte) e o Mickey dar tchau pelos alto-falantes.

Estava bem gelado, e a volta no ferry me fez bater os dentes de tanto frio, mas valeu a pena.

 

Dia 09 (14/11)  Universal Studios

Dia de conhecer mais um parque do complexo da Universal. E mais uma vez eu estava superancioso por causa da área do Beco Diagonal. Finalmente ia fazer minhas compras e poderia embarcar para Hogwarts!

Cheguei ao estacionamento muito cedo, praticamente com a abertura do parque. Vale a dica de baixar o app da Universal e marcar o local de estacionamento por lá, ajuda bastante na hora de localizar o carro naquele estacionamento que não tem fim.

A entrada no parque foi rápida, as filas não estavam grandes e os atendentes das catracas foram muito atenciosos e divertidos.

Logo de cara já me deparei com a atração dos Minions. Marcava apenas 20 minutos de fila, não tinha porque não aproveitar! A espera acabou demorando um pouco mais do que os 20 minutos, mas o simulador é muito bom. Arranca desde risadas sinceras a gritos de susto por causa dos momentos de frio na barriga.

Na saída da atração é possível tirar fotos com dois Minions na lojinha com produtos dedicados ao Meu Malvado Favorito.

A próxima atração escolhida, levando em consideração o tempo de fila marcado no app, foi o simulador do Shrek. E vou dizer uma coisa, decepcionante. Efeitos visuais muito fracos, cadeiras desconfortáveis e uma história nem um pouco envolvente ou animadora. Não recomendo.

Logo resolvi experimentar a novidade da fila virtual para o simulador do Jimmy Fallon, o Race Through New York. Marquei meu horário pelo app e fui para o simulador dos Transformers.

Como grande parte dos brinquedos da Universal, esse simulador tem a opção de single rider, mas eu queria ter a experiência da fila completa pelo menos uma vez em cada brinquedo que eu porventura viesse a repetir.

Encarei 30 minutos de fila que valeram a pena, Gostei muito dos efeitos, a sensação de calor e tudo mais que o simulador proporciona. É uma atração que eu repeti mais vezes nas outras visitas.

Assim que saí dos Transformers, já estava na hora marcada para o Jimmy Fallon. A leitura do meu ticket foi feita direto na tela do celular e logo na entrada recebi um cartão com uma cor, a qual indicaria ser a minha vez que aproveitar o brinquedo.

A sala de espera tem muitas coisas para serem vistas, como a história do programa The Tonight Show, encontro com o Hashtag the Panda, e show ao vivo com o The Ragtime Gals.

Quando as luzes do hall mudam para a cor do seu cartão, é só se apresentar aos cast members e entrar na fila para a sala da atração. E mais uma vez a Universal se superou com esse simulador. Eu não fiquei só na vontade, e repeti, só nesse dia, mais três vezes. Recomendo muito ir nele e repetir quantas vezes for possível!

De lá eu fui para a área do Pica-Pau e me diverti pra caramba na montanha-russa infantil daquele espaço.

Me lembro de ouvir uma movimentação diferente e voltei um pouco para o rumo do simulador de Transformers, e em frente ao restaurante Mel’s Drive-in estavam os personagens de Meu Malvador Favorito dançando e tirando fotos com os visitantes. Aproveitei o Vetor e tirei uma foto com ele, afinal não podia perder a oportunidade.

Olhando para o lado do lago já era possível avistar a cauda do Barriga-de-Ferro Ucraniano que fica sobre o Gringotts Bank, e meu coração já estava quase saindo pela boca de tanta ansiedade. Mas eu me contive e fui aproveitar outra atração, a E.T. Adventure.

Um aviso: se você tem rinite alérgica, passe longe desse brinquedo. O cheiro de velharia é muito forte, embora a ride seja muito agradável (feita sobrevoando os cenários do filme em uma bicicleta).

No final, existe uma tentativa do E.T. falar seu nome, mas não deu muito certo com o meu, e com a maioria do pessoal que vai lá eu sei que é do mesmo jeito kkkkkkkk.

O próximo simulador visitado foi o dos Simpsons. A começar pela ambientação da área, que é linda e supercolorida, com as lojinhas que já conhecemos da série. A fila também é bastante imersiva e eu ria alto com os trechos do desenho exibidos nas televisões ao logo da espera.

Eu fiquei extremamente impressionado com a qualidade do 3D da atração, já que não temos que usar óculos, e a sensação é de realidade! Dá frio na barriga, dá tontura, e se a pessoa tiver labirintite vai sair de cadeira de rodas.

O próximo brinquedo visitado foi o do MIB: Homens de Preto. Uma atração dispensável, ao meu ver. Mas é interessante a competição que pode ser feita nela, se você estiver em um grupo maior (o que não era o meu caso).

A essa altura já era quase hora do almoço e eu estava na beira do Largo Grimmauld, a entrada da área do Beco Diagonal. No nº 12 eu fiquei parado, olhando para a janela, esperando a aparição do elfo doméstico Monstro, que periodicamente afasta a cortina e olha para rua, de cara feia (ele é feio, não teria como ser com outra cara).

Na frente do Noitebus Andante, conversei um pouco com o rapaz que vende as passagens e pedi para uma gentil senhorinha que estava sentada por ali para tirar uma foto minha, e o resultado foi uma das fotos que eu mais gosto dessa viagem.

Respirei fundo, preparei o coração e entrei no Beco Diagonal. A sensação é a de imersão completa no universo mágico de Harry Potter. E para um potterhead como eu, o choro é livre!

Fiquei estático olhando para a ruela com todas as lojas presentes nos filmes e nos livros, o banco no final da rua, a moto do Sirius estacionada, o dragão sobre o banco…

Dei uma volta bem lenta por todo o espaço, admirando cada cantinho daquela obra prima.

A fome apertou e eu queria ter uma experiência completa no Beco Diagonal, então fui almoçar no Caldeirão Furado (Leaky Cauldron). O restaurante parece ser um misto de quick service com table service. Você faz o seu pedido e paga no balcão e um garçom leva a sua comida até a mesa que você escolheu.

Eu pedi um sanduíche de frango com tomates (que eu tirei do meio na hora de comer, porque detesto tomates quentes) e para beber uma limonada.

Parêntese: a moça que me atendeu no balcão era brasileira, e eu percebi isso depois que fiz meu pedido em inglês. Aí fui falar em português com ela, e acho que a mocinha não gostou. Me entregou a limonada e a “vela” com meu número de mesa numa má vontade tremenda. Pelo menos a comida estava boa, e me deu ânimo para enfrentar as compras do meu material escolar para Hogwarts.

A bebida estava muito gelada, e mesmo naquele calorão que fazia durante o dia, a área do Beco Diagonal parece ser mais fria e úmida, o que me fez começar a tremer feito vara verde.

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Antes das compras, vi que fila comum do Escape from Gringotts estava literalmente 5 cinco minutos, e para aproveitar a experiência total, entrei nela e não tem como se arrepender. A vontade era de que a fila andasse o mais devagar possível para dar tempo de ver tirar fotos de todos os detalhes, desde os duendes trabalhando até os jornais que têm fotos em movimento.

Já deu pra notar pelos outros relatos que eu detesto montanhas-russas, mas uma amiga minha me enganou e disse que o simulador de Gringotts era um passeio de carrinho com imagens em 3D. Ela só não me avisou que era um passeio de carrinho no estilo montanha-russa!

Era coisa de Harry Potter, eu não podia deixar de ir por causa desse medo de montanhas-russas, então entrei no vagonete que nos leva até as profundezas do banco e a primeira queda me fez deixar a alma lá perto da plataforma de embarque, só o corpo desceu. Gritei tanto, mas tanto, que eu não sei como ninguém ficou surdo. Saí meio atordoado, mas adorei a brincadeira.

Depois desse simulador, dei um tempo para o meu coração assistindo a um show no palco do Beco Diagonal. Se não me engano era a história dos Três Irmãos e das Relíquias da Morte. Uma encenação lindíssima, feita com marionetes enormes e que seguem o estilo de design utilizado no filme.

Já mais calmo, era hora de fazer as minhas compras. Fui para a Madame Malkin para comprar as vestes. A atendente da loja foi muito atenciosa ao me indicar o tamanho adequado para mim. Vale a pena parar na frente do espelho que tem lá dentro e ficar ouvindo os comentários que ele faz sobre suas roupas (para quem sabe inglês). Comprei a capa, a gravata, cachecol e um par de meias da Corvinal. A senhora do caixa notou que eu estava com muito frio e me ajudou a vestir a capa, sempre me dizendo que tinha ficado ótimo e que eu finalmente estava indo para Hogwarts, o que deixou a experiência mais divertida. Ela me perguntou se eu já tinha comprado minha varinha, e aconselhou que eu corresse para pegar a última turma da Experiência da Varinha, no Olivaras, logo em frente.

Apertei o passo e consegui alcançar a turma que já ia entrar. Assim que o Olivaras apareceu e foi escolher a pessoa que encenaria a escolha da varinha, me arrepiei inteiro, e ele me chamou, mesmo eu tendo ficado meio escondido.

Deu pra notar o desapontamento de todo mundo que estava ali, que também queria ser escolhido.

Só tive tempo de tirar o celular do bolso e entregar para a primeira pessoa que eu vi e pedir para que gravasse para mim.

É mágico! Não tem como descrever a sensação de testar as varinhas e elas produzirem efeitos desastrosos, até que a varinha certa te escolhe. Coincidentemente, a varinha que me escolheu tem o mesmo núcleo que a varinha indicada pelo site Pottermore (fibra de coração de dragão), o que me deixou mais feliz ainda. Depois disso, não tive coragem de comprar uma varinha de personagem. Fiquei com a que me escolheu, que é de uma leva sem donos nos filmes, feitas para serem “únicas” para seus donos.

Com uma varinha na mão e devidamente uniformizado era hora de testar todos os pontos de magia espalhados pelo Beco Diagonal e pela Travessa do Tranco. Um passatempo muito gostoso e impressionante de ver como a Universal se preocupou em criar uma experiência completa para o fã.

Brinquei bastante com a varinha, mas tinha que ver outras coisas no parque, apesar de querer ficar sentado ali a tarde toda.

Voltei para a rua principal do parque e assisti a Universal’s Superstar Parade, a parada com os personagens da Universal. É bem animada, muito colorida, mas não emociona como a Festival of Fantasy, da Disney. Sem contar que os cast members que fazem a liberação da via para o desfile são bem mais grossos que os da Disney.

O Universal Studios, assim como o Island of Adventure, é um parque que eu achei razoavelmente pequeno. Então dá para repetir várias atrações no mesmo dia, se você tiver pique e o seu grupo também aguentar, é claro.

Depois da parada, repetir o simulador dos Minions, do Jimmy Fallon e dos Transformers. Voltei para o Beco Diagonal e fiquei esperando mais de uma hora para ver o dragão cuspir fogo, mas ele não cuspiu #chateado.

Mesmo assim, foi um dia que me deixou muito satisfeito.

Mais um apontamento: eu fiz uma maratona de quatro dias seguidos de parques, o que não é nem um pouco recomendado para quem vai com crianças ou grupos maiores. Cansa demais, o grupo pode começar a se chatear e não curtir o passeio como deve ser.

 

Dia 10 (15/11) Magic Kingdom

Primeiro uma resposta a uma das perguntas que me fizeram. “Você fala que chegava cedo aos parques. Cedo quanto? Que horário seria esse?” Bom, vamos lá. Antes de sair do Brasil, pesquisei os horários de abertura e fechamento dos parques nos próprios sites da Disney e da Universal, então eu baseava meus horários na abertura e no fechamento de cada parque que eu ia visitar no dia. Nesse dia, por exemplo, o Magic Kingdom abriu às 09h e fechou às 22h. Assim, eu cheguei ao TTC por volta das 08h30, passei pela revista de bolsas e peguei o ferry sem muita demora, porque não tinha muita gente chegando nesse horário. Tive tempo de tirar fotos em frente à estação principal do MK, vi um pedacinho do show que acontece logo na abertura do parque (como se fosse uma pequena parada que percorre a Main Street USA), e corri para assistir ao Let The Magic Begin em frente ao castelo.

Assim que foi autorizada a passagem para a Fantasyland por dentro do castelo, passei prestando atenção aos mosaicos que contam a história da Cinderela, muito bem feitos e reluzentes.

Para esse dia eu tinha fastpass+ para a Seven Dwarf Mine Train e para a Big Thunder Mountain Railroad e para foto com o Mickey no teatro. Como já conhecia as duas atrações, fui direto para a Storybook Circus para brincar no The Barnstormer de novo, saindo da atração e entrando na fila mais uma vez.

Foi um dia que eu tirei mais para repetir o que eu gostei e passear observando com mais atenção os detalhes do parque.

Mais uma vez eu não me lembro o que almocei, nem mesmo se cheguei a almoçar, mas lembro de ter comido o ice cream sandwich do Mickey e também o picolé coberto de chocolate (é, acho que não almocei porque comi besteira demais).

Revisitei a atração da Pequena Sereia, dei umas duas voltas no Peoplemover, repeti a Haunted Mansion, fiz o passeio pelo lago no barco a vapor (o Liberty Belle)…

Bom, fiz um dia mais calmo, sem tanta correria e mais contemplativo, mesmo.

Tirei foto em frente ao castelo da Fera, ao lado da estátua Partners, sob a árvore de Natal…

Logo deu a hora de brincar, mais uma vez, na Seven Dwarf, e mesmo com fastpass+ eu amarguei uns 15 minutinhos de espera.

Depois dessa atração, resolvi repetir a do Buzz Lightyear, para ter minha foto e dessa vez eu consegui!

Na Big Thunder eu fui uma vez com o fastpass+ e mais duas enfrentando a fila, seguidamente, que estava bem curta (eu amei demais essa montanha-russa).

Para o meu azar a Splash Mountain estava fechada durante minhas visitas, então não rolou.

Fui ao Pirates of the Caribbean, umas duas vezes também, porque estava sem fila nenhuma, e depois tomei um Dole Whip Float (que não era o de abacaxi ~fui tapeado~), mas bem gostoso e geladinho!

Atravessei o parque inteiro, parando no meio do caminho para assistir ao Mickey’s Royal Friendship Faire, em frente ao castelo. É um show que acontece várias vezes durante o dia e traz o Mickey, seus amigos e personagens de várias animações, como Enrolados e A Princesa e o Sapo.

Lá na Storybook Circus tem uma estação para pegar o trem que contorna o parque todo, a Walt Disney World Railroad. Peguei o expresso lá e fui descer na estão de Frontierland. Um passeio supergostoso, mas que não tem muita coisa para ver, diferentemente do passeio no Liberty Belle.

Teve ainda uma atração que eu peguei a dica na internet, e recomendo bastante, a Mickey’s PhilharMagic, um show em 3D bastante musical e com efeitos divertidíssimos, além de ter ar condicionado (providencial em um dia que marcava mais de 28ºC).

Parece que por ser o último dia de Disney, o tempo passou voando. Quando notei já era hora do meu fastpass+ para a foto com o Mickey, que ainda falava e foi muito simpático e brincalhão na hora que me recebeu (ai que vontade de chorar por saber que da próxima vez ele não vai mais conversar comigo).

Quando saí do teatro, as pessoas já estavam se aglomerando para assistir ao Happily Ever After, e dessa vez eu não consegui ficar no lugar que tinha escolhido na visita anterior. Tive que ficar em frente a uma das entradas da Emporium, bem no meio da Main Street (dica: procure ficar atrás de carrinhos de bebê e pessoas em cadeiras de rodas, lógico, se isso não for atrapalhar aquele visitante. Você acaba ficando com a visão limpa à sua frente).

O show foi lindo e teve a aparição da Sininho sobrevoando o parque, o que não tinha acontecido na primeira vez que vi o show, o que tornou meu último dia muito mais especial.

Ao término do show eu estava tremendo de frio (fui de havaianas e bermuda para o parque, mas levei um moletom), e com o pessoal indo embora, corri para o meu lugar especial para assistir ao Once Upon a Time mais de perto.

Quando terminou o segundo show, me sentei na calçada e fiquei olhando para o castelo congelado, esperando que aquela noite não terminasse nunca.

Com o movimento de visitantes cada vez menor, entrei na Emporium e encontrei as tão cobiçadas orelhas rose gold, que estavam esgotadas desde o meu primeiro dia em Orlando. Catei logo três, e comprei uma orelha especial do Happily Ever After, que acende e parece que tem fogos de artifício nela (já saí usando, porque não sou obrigado a nada!).

Tirei minhas últimas fotos na Main Street, e fui assistir a parada aquática luminosa que estava passando no lago em frente ao MK. É bom dar uma olhadinha no horário dela pelo app, e se estiver com pique, fiquem para assistir. Ela se chama Electrical Water Pageant, e costumeiramente acontece justamente no horário de fechamento no MK.

Tomei o ferry de volta para o TTC, já cheio de saudades no peito. Confesso que o caminho de volta para o hotel foi só choro dentro do carro.

 

Dia 11 (16/11) Descanso

O planejamento desse dia incluía meio período em Volcano Bay, compras na parte da tarde e Disney Springs pela noite. Acontece que eu estava morto de cansaço por causa de quatro dias seguidos de parques. Sem contar que fez frio na noite anterior e estava amanhecendo com temperaturas por volta de 18ºC (que para mim é frio para piscina).

Resolvi, então dormir até mais tarde e emendar direto com as compras. Mas assim que acordei, mais ou menos às 10h, percebi que estava fazendo o maior calor, e me levantar nesse horário arruinou toda a programação para um delicioso dia de piscina em Volcano Bay (por sinal, eu conseguia ver o imponente vulcão central do parque pela janela do meu quarto no hotel).

Se arrependimento matasse, eu estaria mortinho agora. Águas passadas! Me arrumei e comi umas barrinhas de cereal e muffins (que eu tinha comprado no segundo dia) no quarto mesmo e parti para o Premium Outlets da Vineland Road.

Sinceramente, não vi muita coisa diferente do Premium da International Drive, mas não deixei de aproveitar uma promoção de jeans na Levi’s, e também comprei algumas camisas e cuecas na Tommy.

Meu irmão tinha me pedido duas coisas dos EUA, uma caixinha de som da JBL e um tênis maneiro. Eu também tinha que dar uma olhada em celulares para o meu tio, então parti para a Best Buy.

Lá tem uma variedade enorme de eletrônicos, câmeras, computadores, celulares, geladeira, máquina de lavar… Enfim, um paraíso para admirar tanta coisa bacana!

Na minha lista pessoal tinha um PS4 e um MacBook Air. Comparando os preços, resolvi deixar o MacBook para a Apple Store (que eu estava doido para conhecer) e o videogame para o Walmart.

Comprei uma caixinha Charge 3, da JBL, para o meu irmão, e um conjunto de acessórios para GoPro para mim. E nesse dia eu fui descoberto como brasileiro, até então os atendentes, cast members e outras pessoas que eu encontrava não achavam que eu fosse do Brasil. Até o vendedor da Best Buy olhar para a caixinha de som e me perguntar se eu era brasileiro (droga! Meu disfarce de gringo foi pelo ralo hahahahaha), confirmei que sim e ele me falou que todos os brasileiros levam uma caixinha de som dessas.

Para evitar maiores desconfortos e imprevistos com roubos, guardei tudo no porta-malas do carro, voltei para o hotel, descarreguei as sacolas para o quarto e voltei voando para o Mall at Millenia.

Esse shopping é bem grande e tem uma Macy’s enorme (nunca tinha visto uma loja de departamentos daquele tamanho)!

Bobo que só, nem passeei pelo shopping, fui direto para a Apple para comprar o meu MacBook Air (sonho de consumo!).

Fui atendido por um rapaz em treinamento, acompanhado por um vendedor mais experiente para ajudar. O atendimento foi todo em inglês e ambos os atendentes foram muito simpáticos e me explicaram tudo que eu perguntei com muita paciência e bom humor.

O notebook me custou $999 (sem as taxas), e eles já se ofereceram para configurar o computador para mim, mas eu recusei gentilmente.

Já estava quase atrasado para o show do Cirque du Soleil, o La Nouba, apresentado em Disney Springs.

De volta para o hotel, me arrumei e #partiu Disney Springs. Fui direto para o local do show e, por uma sorte danada, descobri que tinha escolhido um dos melhores lugares do circo (eu comprei pela internet e não prestei muita atenção no mapa de assentos).

Não lembro se já comentei, mas eu gostei muito mais do Blue Man Group. Claro que o La Nouba tinha suas virtudes, é o que eu nomeei de um “show de perfeição”. Não sai nada errado na apresentação, é tudo muito bonito, tudo muito bem feito e executado, mas não tem animação, não empolga do jeito que o Blue Man Group faz.

Fato é que o La Nouba saiu de cartaz, e nos resta esperar para saber se o novo show será mais dinâmico e empolgante.

Ao fim da apresentação, meu planejamento indicava um jantar no Planet Hollywood. Só que assim que entrei no restaurante eu me desanimei de uma forma que nem quis ficar por lá (achei o maître meio xoxo, aí desisti de jantar).

Fui à loja da Coca-Cola, que tem vários produtos legais e colecionáveis, mas também desanimei de subir para ver o urso polar que interage com os visitantes. Enfim, acho que era canseira do dia anterior, mais as compras da parte da tarde, tudo acumulado para um Igor despedaçado.

Meu jantar foi uma bebida quente e um sanduíche de peru do Starbucks, enquanto eu assistia a um show no palco do Disney Springs.

Aproveitei também para visitar a Christmas Tree Trail, com árvores de Natal ricamente decoradas com temas de várias animações e personagens da Disney.

Já estava ficando tarde e eu ainda tinha um pedido de uma colega de trabalho para comprar: fantasia de princesa para a filhinha dela e pelúcias da Margarida e do Pluto. Comprei a fantasia da Jasmine e as pelúcias na World of Disney, e me desculpem por não lembrar os preços agora.

Uma amiga me ligou na hora e pediu para que eu olhasse os preços das jaquetas da Uniqlo, também em Disney Springs. Não tinha mais nada para fazer, fui lá, e ela me aconselhou a comprar uma para mim, porque elas aguentam frios mais fracos (como os que acontecem aqui em Cuiabá) e também frios mais fortes um pouco (talvez comparáveis aos frios medianos de São Paulo), além de caber dentro de um saquinho minúsculo e poder ser guardada dentro de uma bolsa ou mochila muito facilmente.

Comprei, mas não sei se é defeito da minha ou se todas são assim, o enchimento dela tem vazado aos poucos por entre as fibras do tecido. Tenho que tomar o maior cuidado para não forçar algum canto e ela vazar mais enchimento.

A essa altura já estava bem tarde, eu já tinha comido, feito compras e passeado mais um pouco pelo Disney Springs, então voltei para o hotel, sabendo que no dia seguinte ia dirigir para um pouquinho mais longe.

 

Dia 12 (17/11) Universal Studios

Meu último dia de parques seria o mais intenso e corrido. Dia de Universal Studios.

Primeiro vou contar algumas coisas que acabei esquecendo nos outros relatos da Universal (Island e Studios): Na primeira vez que fui ao Universal Studios, depois de terminar todas as atrações que eu queria conhecer, tomei o expresso de Hogwarts (devidamente uniformizado) na estação King’s Cross e fui para o Island of Adventure, onde terminei o meu dia. Nesse dia, repeti o simulador de dentro do castelo usando a fila de single rider. Também fui ao simulador do Homem-Aranha, que eu já tinha visitado no primeiro dia de Island e gostei bastante (mesmo passando a vergonha de perguntar para a moça da entrada se o brinquedo era fraco, e ela me responder que era para criança kkkkkkkk). Também não posso esquecer de falar que o show do Simbad, no Island, é uma porcaria! Parece o do Indiana Jones, mas é muito pior! Não vão lá, repito, não vão! Consegue ser mais chato que o Poseidon’s Fury!

Voltamos à programação normal.

Como o filme exibido nos trajetos do expresso de Hogwarts é diferente na ida e na volta, nesse dia eu resolvi entrar pelo Island, ir direto para a área de Hogsmead, tomar o trem e ir para o Studios (recomendo fazer isso pelo menos uma vez, é bem legal).

Já comecei o dia encarando o simulador do Gringotts pela fila de single rider (nesse dia eu entrei no máximo de single rider que eu pude, já que conhecia as ambientações das filas normais).

Fui ao simulador dos Simpsons, se não estou enganado, por duas ou três vezes seguidas. Aproveitei o máximo de vezes que consegui o simulador do Jimmy Fallon, e dos Minions também.

Tirei fotos com o Scooby e a Velma, com o Gato de Botas e com o Optimus Prime.

Conheci o Bob Esponja e o Patrick Estrela.

Tomei uma dose súbita de coragem e entrei na fila de single rider da Revenge of The Mummy. Literalmente, não sei o que me deu, só sei que fui.

E fui de olhos abertos para ver os efeitos com fogo no teto e os animatrônicos que caem ao lado dos carrinhos.

É adrenalina pura em uma montanha-russa que eu achei mais fraca que o simulador do Gringotts, por exemplo.

Conforme foi anoitecendo, me sentei à beira da calçada para assistir a parada de Natal da Universal em parceria com a Macy’s.

Infelizmente não tenho fotos da parada porque estava transmitindo ela por chamada de vídeo do WhatsApp para a minha mãe, mas posso garantir a vocês que é uma parada linda, muito emocionante e com a aqueles balões gigantescos como os que participam da parada de Ação de Graças em Nova Iorque.

Nesse dia ia acontecer, também, o show de projeções no castelo de Hogwarts em comemoração ao Natal. Então, assim que a parada terminou, corri para a estação a fim de tomar o trem para o Island. Seria mais rápido ter saído pela portaria e contornado a pé para o outro parque. Fiquei duas horas na fila, porque ao que parece todo mundo teve a mesma ideia brilhante que eu.

Quando finalmente consegui chegar ao Island, já estava perto do horário de fechamento do parque, então corri para a área de Jurassic Park para comprar um dinossauro de pelúcia para o meu vizinho, só que demorei demais escolhendo, e quando saí da loja, o parque já estava fechado.

Bateu uma dor no coração imensa, porque não tinha conseguido assistir ao show de projeções. Por sorte encontrei a loja de doces aberta, entrei e comprei um sapo de chocolate e uma caixa de feijões de todos os sabores. Comentei com a moça do caixa que eu tinha perdido as apresentações do show e ela me disse que ainda não tinha terminado, aconteciam de 20 em 20 minutos até o parque fechar.

Fiquei assim “ué? mas o parque já não fechou?”. Eis que recebo a notícia que quase me fez chorar: o Wizarding World funciona como se fosse autônomo do Island, então o parque fechou às 21h, mas área de Harry Potter permaneceu aberta até às 22h!

A mocinha não deve ter entendido o tanto que eu agradeci ela pela notícia e saí correndo da loja para a frente do castelo. Consegui assistir ao show por 3 vezes, até o parque fechar totalmente (acho que fui o último visitante a deixar as instalações do parque nesse dia).

Um dia mágico, cansativo e inesquecível.

 

Dia 13 (18/11) Kennedy Space Center

Fui à NASA. Começo o relato de hoje com essa afirmação porque eu não queria ter ido.

Na tarde do dia anterior eu tinha falado com a minha mãe sobre como eu estava cansado, e não estava com um pingo de vontade de ir à NASA, mesmo já tendo adquirido o ingresso.

Me envolvi nos afazeres do dia de tal forma que acabei me esquecendo de cancelar a visita direto com a Decolar no prazo estipulado, o que me permitiria o reembolso do ticket.

Assim, para não perder o dinheiro do ingresso, acordei cedo, tomei meu café da manhã no quarto mesmo, arrumei a mochila e parti para o Cabo Canaveral.

Foi uma viagem de mais ou menos 1h de duração, com estradas em excelente estado de conservação e bem sinalizadas. Não tive nenhum problema em dirigir por vias bem mais afastadas da cidade, inclusive foi uma experiência bem gostosa.

Tirando o fato da multa que tomei por furar o pedágio logo na saída de Orlando (aff). o Google Maps não me alertou da existência do pedágio, muito menos que a praça de pedágio não fica na via principal da rodovia, como é no Brasil. Como o carro que aluguei não tinha nenhum dos sistemas de cobrança automática de pedágio, quando cheguei ao Brasil notei a cobrança no meu cartão de crédito da multa no valor de $5,20 (R$ 18,78 foi a cobrança final no cartão).

Chegar ao Kennedy Space Center Visitor Complex é bem fácil, e o estacionamento, como o de todos os parques, é pago (se não me engano foi $15).

Logo que cheguei fui ao guichê onde troquei meu voucher pelo ingresso, recebi um mapa e a programação do dia.

Eu estava completamente perdido. Não fazia ideia do que estava fazendo ali, definitivamente não devia ter ido a esse passeio.

De qualquer forma, entrei em um ônibus se saber para onde seria levado (kkkkk) e acabei fazendo um tour pelas bases de lançamento de foguetes de verdade, e também pude visitar a sala de comando das missões Apolo (isso foi legal).

Tomei o ônibus de volta para o complexo de visitantes, visitei o pavilhão dedicado aos ônibus espaciais, especialmente o Atlantis. Lá acontece uma apresentação bem impactante, como num cinema 360º, mas é absolutamente tudo em inglês. Não vi nenhum funcionário falando sequer espanhol, só inglês.

Resolvi experimentar o simulador de lançamento de um ônibus espacial e me decepcionei. O Mission: Space em EPCOT é bem mais forte e realista.

Tirei pouquíssimas fotos, não cheguei a almoçar por lá e voltei para Orlando. Confesso, uma visita bem curta e que, para mim, não teve sentido nenhum.

Embora eu goste desses lances espaciais, pude perceber os americanos tem quase que uma veneração pelos astronautas. Isso fica muito notável quando visitamos a área dedicada aos astronautas que morreram na primeira tentativa de lançamento da missão Apolo, e também na rampa que dá acesso ao ônibus espacial Atlantis, onde há placas com os nomes e fotos de todos os que participaram das missões com ônibus e também dos que morreram em acidentes como os do Columbia. Os americanos param em frente a essas fotos, colocam as mãos e fazem preces, minutos de silêncio. Algo bonito de se ver, mas completamente sem sentido para quem não é americano ou não entende absolutamente nada de ciência aeroespacial (principalmente se não falar inglês).

Assim que cheguei em Orlando, percebi que ainda faltava comprar algumas coisas, então comi alguns donnuts que comprei no Walmart e fui para o Premium da International Drive.

Lá comprei uma bolsa de couro para minha mãe, da Kate Spade. A promoção estava ótima, a bolsa custava $400, estava com 60% de desconto, e sobre o valor com desconto era aplicado um desconto de mais 20%.

Comprei um tênis New Balance para o meu irmão, que custava $90, e no caixa era aplicado um desconto de 30%.

Em uma loja especializada em esportes, comprei um boné a pedido de um amigo, acho que do Los Angeles Lakers, original e de boa qualidade, custou $27.

Ah, todos esses preços estão sem as taxas.

Voltei para o hotel, descarreguei as compras e fui para o Walmart, comprar as duas últimas coisas da minha lista de compras: uma mala grande e um PS4.

Não comprei o videogame na Best Buy porque no Walmart ele estava exatamente $1 mais barato (cada dólar economizado conta muito kkkkkk). Comprei o videogame, um controle extra para mim e um personalizado para meu irmão.

Na sessão de malas, encontrei uma grande, de material rígido da marca iFly. Do maior tamanho que tinha naquele mercado, eu peguei uma para mim. Bastante leve e de material resistente, me custou $74 (sem as taxas).

Já no hotel, deixei tudo no quarto e fui a pé até o McDonald’s da International Drive para jantar (os planos originais envolviam um passei pelo Portofino Bay e jantar em um dos restaurantes italianos, mas a preguiça me venceu), era bem pertinho do hotel e não tinha porque não fazer uma caminhadinha naquela noite gelada kkkkkkkk.

 

Dia 14 (19/11) Dia Livre

Esse dia era dedicado a últimos passeios e coisas que eu tivesse vontade fazer. Primeira coisa que fiz: dormi até mais tarde.

Só sei de uma coisa, a essa altura meu roteiro já tinha ido para as cucuias! Passei a gastar tempo no Walmart, dei uma voltinha da Dollar Tree…

Ah, uma coisa bem legal, um dia ou dois antes de sair do Brasil, comprei na Amazon uma máquina de cortar cabelo e optei por retirar em um Amazon Locker. É engraçado por ser algo que não estamos habituados por aqui, mas fazer a compra e receber em um armário que fica na rua foi muito bacana!

Voltei ao Premium da International Drive para bater perna. Foi um dia bem largado mesmo.

À tarde fui ao Walmart de novo e comprei umas garrafinhas de suco e uns “mini deep dishes” para aquecer no micro-ondas do quarto.

Um detalhe importante: se você não tem uma bateria externa (power bank), providencie uma assim que chegar em Orlando. Comprei uma no Walmart, da marca Blackweb (acho que é marca própria do Walmart), paguei $13 e ela funciona superbem, dá duas cargas completas no meu iPhone 7 plus.

Comecei a arrumar as malas, porque não queria deixar tudo para a última hora.

Eu tinha levado uma mala pequena e a minha mochila, por lá também já tinha comprado uma mala grande e achei que seria suficiente.

O tênis do meu irmão eu trouxe sem a caixa, já que ele não faz questão. Por outro lado, minhas coisas vieram todas com as respectivas caixas. Desmontei a caixa do meu tênis da Nike e acomodei no fundo da mala grande. Guardei minhas vestes de Hogwarts também no fundo da mala e coloquei a o PS4 por cima, para ficar mais macio e evitar pancadas. Na mala grande eu “joguei” (organizadamente) toda a roupa suja, a fantasia de princesa e as pelúcias que comprei para minha colega de trabalho, e as coisas maiores.

A mala pequena eu deixei para arrumar no outro dia.

 

Dia 15 (20/11) Férias acabando :(

As férias dos sonhos estavam terminando e eu ainda tinha muita coisa para guardar. Acordei tarde de novo, almocei donnuts do Walmart e comecei a arrumar a mala pequena.

Quando eu enchi a mala, notei que ainda tinha ¼ das coisas por guardar e eu já não tinha mais onde colocar.

Agilizei a história e fui atrás de uma outra mala pequena no Walmart. Encontrei uma da iFly também, já com o cadeado TSA embutido, se não me engano me custou algo em torno de $40. De material rígido e bem resistente, me agradou bastante.

Chegando de volta no hotel fiz o remanejamento de roupas e souvenires entre as malas pequenas, sempre de olho na balança manual que eu levei comigo para não ultrapassar os limites de peso.

Guardei na mala velha a bolsa da minha mãe e o perfume que também comprei para ela. Coloquei, ainda, a caixinha de som do meu irmão e seus tênis novos.

Na mala nova, guardei algumas roupas, alguns outros itens mais caros, meus óculos de sol, e mais cacarecos que não lembro bem o que eram.

A mochila ficou destinada para o MacBook, blusas de frio (para usar no avião, caso precisasse), documentos, dinheiro e meu balde pipoca do Pluto (MELHOR AQUISIÇÃO DA VIAGEM INTEIRA!!).

Com tudo ajeitado, era só esperar a hora de viajar, no dia seguinte.

 

Dia 16 (21/11) Fim de férias, agora…a volta!

A volta: Eu sou extremamente ansioso, não consigo me segurar um pouco para não tomar atitudes precipitadas.

Acordei cedo, tomei banho e já fiquei pronto para fazer o check out do hotel. O horário limite era às 11h, mas eu já estava com comichão para sair logo. Desci com as malas, guardei-as no carro, fiz o check out e fui abastecer o veículo.

Minha mãe ainda falou para eu ir dar uma volta na Universal, que é pertinho do hotel, mas eu já estava passando mal de ansiedade para ir logo para o aeroporto (sem contar que não é seguro deixar o carro com as malas em um estacionamento).

Antes do meio-dia eu já estava no aeroporto fazendo a devolução do carro.

Para encher o tanque em um posto próximo do hotel, gastei $14 (e adorei eu mesmo abastecer o carro hahahaha).

Por ter devolvido o carro com o tanque cheio, a caução cobrada na retirada do carro me seria devolvida ($67 só por devolver com o tanque cheio), bastava eu apresentar o ticket que o conferente me entregou diretamente no balcão da Alamo.

O tonto aqui estava tão atordoado, que não foi ao balcão da Alamo, não retirou a caução feita no cartão de crédito, e tomou um prejuízo lindo com a cobrança da caução, mesmo eu tendo pagado praticamente toda a locação do carro antecipadamente.

Fiquei mofando em frente ao guichê da Azul por muitas e muitas horas, até que abriram o despacho das malas. Eu não estava com pressa para despachar, então achei a espera um tempo razoável. A mala grande e a mais velha foram as que eu escolhi despachar. A maior estava com 25kg e a menor 13kg (mais ou menos). As minhas franquias ainda eram as da regra antiga, duas malas despachadas de até 32kg, e uma mala de mão de até 10kg (a que eu trouxe comigo na cabine estava com 8kg, aproximadamente).

A fila para passar pela segurança do aeroporto também estava grande, mas andava rápido porque os agentes estavam bem ágeis.

Tomei o trenzinho até o terminal do meu embarque e passei a esperar. Mais longas horas de espera na sala de embarque até que, por volta das 18h, iniciaram o procedimento de embarque.

Por fim o avião decolou já era mais de 19h, eu estava um caco, e o voo noturno foi revigorante.

Quando o jantar foi servido, as opções eram massa ou frango. Escolhi a segunda opção, que veio acompanhada de salada, arroz, pão e uma sobremesa. Para beber, optei por refrigerante (não sou acostumado a tomar nada alcoólico).

O café da manhã foi servido quando já sobrevoávamos o Brasil, mais ou menos na altura de Brasília. Foi um pulo até chegarmos a Campinas.

O desembarque foi tranquilo, passei pela Polícia Federal e fui pegar as malas (perdoem se eu errei a ordem, mas na minha cabeça eu tenho certeza que passei pela PF antes de pegar as malas na esteira).

Em seguida era a hora de enfrentar a temida alfândega. Há duas filas, uma para quem tem bens a declarar (que excederam a cota de $500) e outra para quem não tem nada a declarar.

Eu estava morrendo de medo de entrar na fila de quem não tinha nada a declarar e ser o escolhido da rodada para ter as malas revistadas, então fui para a fila da declaração e paguei o imposto sobre o MacBook. Foi um processo bem simples e o senhor que me atendeu foi bem atencioso e paciente.

Ainda com as malas em mãos, precisava despachar as malas novamente, dessa vez para Cuiabá, mas tinha um funcionário da Azul recebendo as malas e etiquetando-as como “conexão”. Mais uma vez, deixei a mala grande e a menor mais velha para serem despachadas.

Fiz meu check in para o voo de volta a Cuiabá e entrei na área de embarque doméstico. Mais algumas boas horas de espera, e por volta do meio-dia começou o embarque.

O voo dessa vez veio lotado, não tinha espaço para me esparramar no banco ao lado (folgaaaaaaado), mas a viagem foi bem tranquila.

Antes das 14h eu já estava desembarcado em Cuiabá. A qualidade das malas me surpreendeu, porque chegaram sem nenhum arranhado, nem peças quebradas, e muito menos violadas (aleluia!).

A chegada em Cuiabá já fazia meu coração apertar, e terminar de relatar viagem a vocês está fazendo o mesmo.

Obrigado por acompanharem, e até a próxima!


Esse foi o relato do Igor gente, espero que tenha ajudado você no planejamento do seu roteiro :)

 

 

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